quarta-feira, 12 de novembro de 2008

processo final de edição

Reta final, alguns acertos a fazer, mas tudo andando bem.

Ainda não deu pra sentir o gosto do livro pronto, mas o processo caminha a passos largos.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Textos de orelha e contracapa

Semana passada, ficaram prontos os textos de orelha e contracapa. Talvez ainda mudem em função do projeto gráfico ou de algum acerto ou outro.

Contracapa

Corpo a corpo com o concreto é um romance constituído de duas histórias que se relacionam. A primeira delas é a de um morador de rua anônimo. Sob condições elementares de sobrevivência, ele vaga pela cidade imerso em pensamentos fraturados e de alto teor existencial e afetivo. A outra narrativa é conduzida por Romário Ribeiro. Jornalista, vinte e cinco anos, ele passa por um período de instabilidade profissional, familiar e amorosa.
As duas histórias vão se compondo alternadamente e resultam em um texto de construção inusual — ao mesmo tempo fragmentária e acabada — sobre um espaço urbano degradado, sobre o trabalho e o primeiro amor em uma metrópole brasileira, sobre as possibilidades de atuação na São Paulo do começo do século XXI.


Orelha

A cidade cresceu demais. A paisagem urbana é interminável, seus caminhos são desconexos e as dimensões colossais das estruturas concretas impõem uma rotina de deslocamentos incessantes. Nesta metrópole desagregada, dois homens apartados por forças sociais e históricas vão se encontrar.
Romário Ribeiro, o Roma, mora sozinho num apartamento diminuto no bairro paulistano da Pompéia. Enfrenta um momento de crise pessoal: trabalha como redator em uma revista pouco animadora, tenta superar a dor de uma ruptura amorosa e escreve poemas — sem muita convicção, porém.
Acaba de bater o carro.
O acidente automobilístico deflagra um processo rememorativo: Roma passa a rever sua história familiar a partir de reminiscências de infância e de situações recentes, como a morte do avô e a demissão do pai.
De casa para o trabalho, do trabalho para casa, Roma arrasta seu bólido avariado. Ao mesmo tempo, sente-se cada vez mais atormentado por encontros imprevistos com um mendigo que perambula pelo bairro. Quer conhecê-lo e trocar impressões sobre a cidade, mas não é capaz de estabelecer contato com o homem de rua.
Os dois protagonistas encarnam mundos contrastantes. Em São Paulo, na passagem do século XX para o século XXI, vivem realidades apartadas, mas bastante próximas. A certa altura da narrativa, eles se reconhecem. E, juntos, tramam um plano que vai conflagrar a cidade.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Planilhas dos capítulos















Principalmente no começo, precisei organizar as ações capítulo a capítulo. Quando tive a idéia de desenvolver duas narrativas que corriam em paralelo, não sabia bem onde cada uma iria levar, então planejei alguns capítulos e adaptei o que já estava escrito aos esquemas que iam se alterando. A estrutura final conta 28 capítulos. Acima, a última planilha, de 2005.








A planilha 3 é do mesmo ano da derradeira e já aponta para o resultado completo. Estas duas a seguir são mais antigas: planilhas 1 e 2, do ano de 2003.















sábado, 23 de agosto de 2008

Com cara de livro

Conheci a sede nova da Azougue Editorial, no Jardim Botânico. Ontem, sexta-feira, começamos a trabalhar na diagramação. O processo está caminhando bem. A capa ainda é uma prévia. Foi feita pelo Sergio, editor da Azougue, e por mim, a partir de uma ilustração de Andrés Sandoval. Ficou muito boa. Preciso elaborar os textos de orelha e quarta capa. Tarefa para esta semana.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Narrativa encerrada

Final de junho. Fim de narrativa. Início dos processos de edição. Leituras de pessoas próximas. Ainda devo fazer pequenos ajustes. Mas a sensação é de um romance acabado, ainda que, agora, é que tudo comece. Recomece. Reinvente-se. O impulso criativo já é outro. O que é ótimo. Nos próximos dias, pretendo produzir imagens.

O autor

Minha foto
São Paulo, SP, Brazil
Escritor e doutor em Letras pela USP. Livros: "O fluxo silencioso das máquinas" (Ateliê Editorial, 2002), "Sobrevivente André du Rap "(Labortexto Editorial, 2002, em parceria com José André de Araújo) e "Corpo a corpo com o concreto" (Azougue Editorial, 2009).